quinta-feira, 30 de maio de 2013

O que pensam de mim??? (Por Renato Cardoso)


O importante não é o que as pessoas pensam de você, mas sim o que você pensa delas.

Você nunca terá controle sobre o que as pessoas pensam. Elas são livres para desenvolver qualquer pensamento que lhes agrade em seus próprios cérebros. Preocupar-se com a opinião alheia a seu respeito, emitida ou não, é como preocupar-se com o que os peixes estão fazendo lá no fundo do mar agora, neste exato momento. Não vai mudar nada. Os peixes vão continuar nadando e as pessoas pensando o que quiserem.

Já o que você pensa delas — isso sim importa. Importa porque afeta sua maneira de agir. Você pode se portar timidamente ou não tomar uma atitude com medo do que vão pensar de você. Importa porque o seu coração pode ficar sujo com pensamentos ruins sobre elas. Invejas, mágoas, maus olhos são apenas algumas coisas que surgem como resultado do que você pensa a respeito delas.


Portanto, aprenda a cuidar do que você tem pensado a respeito das pessoas e não do que elas pensam de você.

sábado, 25 de maio de 2013

Sou maduro para Amar? (Por Simone Messina)



O amor é a palavra mais idealizada da humanidade. Todos nós sonhamos em vivê-lo, principalmente quando se trata do amor romântico. Nem mesmo a banalização das relações amorosas promovidas pela mídia e pela forma de viver da sociedade contemporânea conseguiu destruir por completo o sonho pessoal de viver um amor real.


Em função disso, milhares de pessoas buscam esse amor das mais diversas formas, mesmo sem ter a devida maturidade para vivê-lo. Em decorrência do despreparo dessas pessoas, observamos um cenário crítico de frustrações cíclicas na vida de grande parte da população, em especial, dos jovens solteiros.


A raiz das decepções amorosas não consiste em erros cometidos pela pessoa amada, mas sim na imaturidade de ambos. Muitas pessoas entram em relacionamentos com um foco puramente egoísta de suprir suas carências emocionais e seu vazio existencial. Por causa disso, algumas pessoas tornam-se escravas emocionais do outro, transformando o relacionamento num verdadeiro sufoco.


Atitudes de que uma pessoa está imatura para amar: possessividade, ciúmes, carência exagerada, dependência emocional do outro (se a pessoa não supre suas expectativas, você fica deprimido), egocentrismo (achar que a outra pessoa tem a obrigação de ceder sempre às suas vontades), síndrome de vítima (o outro é sempre culpado de qualquer problema), cobranças, esfriamento espiritual (que leva o casal a cometer pecados de imoralidade sexual), pressa (gerada pela ansiedade), passividade (falta de atitudes de comprometimento), falta de respeito à individualidade do outro, entre outros. Todos esses problemas advém de uma idealização falaciosa do amor que ilude o ser humano a pensar e querer viver um amor voltado ao seu próprio ego.


O mais triste de tudo isso é que muitas pessoas não conseguem identificar sua tamanha imaturidade para amar, e muitas vezes, ficam cobrando de Deus uma explicação para o seu tempo de espera. Há muitas pessoas que não possuem o mínimo de maturidade para um relacionamento amoroso e estas podem ser reconhecidas pela ansiedade e pelo desespero. A explicação é muito simples: se Deus fosse doido de colocar alguém na sua vida, na forma em que você está, totalmente desestruturado na alma e no espírito, certamente você colocaria tudo a perder. Inclusive, é por isso que todas as suas tentativas de buscar o amor a sua maneira falharam lamentalvelmente até o dia de hoje. Quem não tem estrutura para esperar o tempo de Deus, também não terá para viver o verdadeiro amor.


As pessoas maduras acordaram da idealização. Entendem que o amor verdadeiro é o que está descrito em 1 Co 13, um amor que tudo SOFRE, tudo ESPERA, tudo CRÊ. Por compreenderem a real faceta do amor, reconhecem que este é sacrificial. Pessoas maduras para amar, renunciam a murmuração e partem para a ação de preparação em sua vida. Aprendem a investir o seu melhor nessa fase de espera. Trocam o sentimento de autopiedade por um impulso de crescimento na vida espiritual, familiar, profissional e financeira. Esse é o valor de estar solteiro, saber investir na sua vida hoje para viver o amor no futuro.


Esse é o ano da maturidade. É chegado o tempo de deixar as meninices! Adultos infantilizados pela imaturidade emocional não podem se casar.


Diante desses fatos, esse é o seu tempo de decidir se irá continuar vivendo na imaturidade e prolongando ainda mais o seu tempo de espera e o seu ciclo vicioso de decepções sentimentais, ou se tomará a decisão radical de abandonar todos os seus argumentos para passar na prova e ser aprovado por Deus.


Quero convidá-lo a um arrependimento genuíno de sua maneira infantil de pensar e viver. Derrame-se aos pés do Senhor. Decida amadurecer custe o que custar. Só assim você entrará num nível da maturidade para amar. Algumas pessoas acham que meus textos são “pesados” porque promovo reflexões que, muitas vezes, geram desconfortos na alma. Acho isso ótimo, pois ninguém amadurece no conformismo. A dor sempre vai existir seja pela mudança ou seja por continuar da mesma forma. É melhor sofrer na mudança e sorrir no futuro do que manter-se confortável e sofrer para o resto da vida.


“Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino, raciocinava como menino, desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança”